Exposição Migração
Stefan Zweig recebe Luiz Aquila
A inauguração da exposição Migração na Casa Stefan Zweig, última moradia do escritor e humanista que se refugiou no Brasil no período da expansão nazista durante a Segunda Guerra Mundial, marca a proximidade possível entre distintas expressões artísticas e distintos períodos históricos, porém sob a mesma experiência do exílio.
Em 1970, período difícil para sua geração, com a ditadura, o AI5, amigos perseguidos, muita tristeza e indignação, Luiz Aquila deixou seus líricos e sensíveis desenhos e com régua, compasso, guache preto e tira-linhas sobre papel Kraft produziu 12 trabalhos que agora poderão ser lembrados.
Com texto de apresentação de Vanda Klabin, a mostra faz um paralelo com o período em que o austríaco Stefan Zweig se refugiou em Petrópolis. Para a cientista social e historiadora de arte, ao migrar para outra forma de expressão, Luiz Aquila cria uma interlocução com a experiência do exílio por meio de uma série de trabalhos onde está presente uma redução do seu discurso policromático, tecendo um imprevisível diálogo visual com Stefan Zweig.
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